
RITUAIS
Nosso calendário litúrgico consiste em 21 rituais anuais: 13 Esbats e 8 Sabbats.
Através destes rituais compartilhamos, meditamos, curamos e reverenciamos nossos Deuses.
ESBATS
Nossos ritos de Esbat baseiam-se no Calendário Lunar Beth-Luis-Nion e correspondem a cada uma das 13 árvores sagradas, que estão diretamente ligadas às lunações.
Os Esbats são momentos apropriados para a prática da magia, enquanto os Sabbats visam principalmente o resgate do contato com a Deusa e ligação com a Terra e são meramente celebrações devocionais.

FACES DA DEUSA
Para a nossa Tradição a existem primordialmente 3 faces da Deusa: A Donzela, a Mãe e a Anciã.
Ela é considerada por nós imortal, pois sem sua presença a vida jamais poderia existir e se sustentar.
Assim, a Roda do Ano em nossa Tradição é vista como a entrada e saída da Deusa de um imenso labirinto ou espiral duplo, que simboliza sua caverna sagrada.

RODA DO ANO
Em nossa Tradição, a Roda do Ano reflete a existência eterna, mutante e sempre presente da Grande Mãe e não o ciclo de nascimento, vida e morte do Deus como é comum para a maioria das Tradições da Wicca.
Por sermos uma Tradição Diânica, nada mais lógico do que nossa Roda do Ano refletir os ciclos da Deusa através das estações sazonais enquanto o Deus participa e atua limitadamente nos ritos e mistérios relativos aos Sabbats.
O SACERDÓCIO NA TRADIÇÃO DIÂNICA NEMORENSIS
Ao contrário do que acontece com muitas vertentes da Tradição Diânica, principalmente os ramos feministas dela, aceitamos pessoas de todos os gêneros como membros de nossa família mágica. Assim sendo, nosso Sacerdócio também é dividido entre mulheres e homens.
As iniciações de nossa Tradição podem ser desempenhadas por Sacerdotes de todos os gêneros indistintamente. Não usamos a forma de iniciação polarizada tão comum nas Tradições mais heterossexistas e heteronormativas da Arte, nem a transmissão de linhagem somente por meio de uma Alta Sacerdotisa, como é usual para muitas Tradições Diânicas.
Acreditamos veementemente que os verdadeiros iniciadores de alguém são os Deuses. Cremos que um Sacerdote é meramente veículo para a realização da Iniciação. Assim sendo, o gênero do Iniciador não influenciará de forma alguma no processo de transmissão de poder, linhagem e ensinamentos ao Iniciado.
Desta forma em nossa Tradição é possível a criação de Covens e Groves mistos, ou de apenas um gênero, e ainda assim serem classificados como Diânicos. Consideramos que o Dianismo se baseia na supremacia à Deusa em sua prática, filosofia e estrutura e não no gênero das pessoas dos grupos que reverenciam a Grande Mãe.






